segunda-feira, junho 1

Dirigentes da CBF teriam usado paraísos fiscais para propinas, apontam documentos

Dirigentes da Confederação Brasileira Futebol (CBF) teriam usado empresas e contas em paraísos fiscais para distribuir propinas de contratos comerciais. É o que apontam uma série de documentos, contratos e e-mails obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. Os papéis revelam como, supostamente, empresas no exterior eram propostas como forma de fechar acordos e, ao mesmo tempo, garantir um canal de pagamento para propinas. Uma delas é a ISE, empresa de fachada criada por investidores árabes da gigante DAG nas ilhas Cayman e que conta apenas como uma caixa postal. Contratos para a realização dos amistosos do Brasil até 2022 foram fechados com a empresa e a CBF, em nota, afirmou que não tinha o poder de definir onde a parceira deve ter sua sede. Segundo um informe da consultoria KPMG, a ISE ainda teria sido responsável por pagamentos de propinas a Mohamed Bin Hammam, o ex-vice-presidente da Fifa e que tentou derrubar Blatter do poder na entidade.

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