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Foi aprovado nesta quarta-feira (17), durante sessão plenária do Conselho Estadual de Cultura, um parecer que solicita o tombamento e o registro especial de 10 terreiros de candomblé em Cachoeira e São Félix, no Recôncavo baiano. A proposta é resultado de uma análise feita pela Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural, atendendo demanda do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura (Ipac) para apreciar o pedido do registro especial desses espaços como patrimônio imaterial, uma vez que abrigam celebrações e tradições de grande valor histórico e cultural.
A Câmara, no entanto, decidiu que, além da solicitação de registro especial, o tombamento é a melhor alternativa para garantir a proteção desses terreiros e a conservação dos seus espaços físicos. O parecer será enviado à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), que fará o encaminhamento ao Ipac. O registro especial prevê a preservação dos aspectos simbólico-culturais, zelando pelos bens intangíveis, como as manifestações populares e, neste caso, inclui os conhecimentos e as heranças simbólicas dessas matrizes culturais.
Já o tombamento é voltado para a preservação física dos espaços, aos valores histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e paisagístico. É utilizado para bens culturais materiais, como imóveis e obras de arte. Os terreiros contemplados com a medida serão: Humpane Ayomo Huntólogi, Viva Deus (Asepó Eran Opé Olúwa), Aganju Didê, Raiz de Ayrá, Ilê Axé Ogunjá, Lobanekum, Ogodô Dey, Dendezeiro Incossi Mukumbi, Ilê Axé Itayle, Labanekum Filha.
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