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O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Federal em São Paulo flagrou uma chinesa, de 23 anos, em condições de trabalho escravo em uma loja de bijuterias, na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo. O resgate da trabalhadora foi realizado na última terça-feira (23). O proprietário da loja, também chinês, foi preso em flagrante por exploração de trabalho escravo, conforme previsto no artigo 149 do Código Penal. De acordo com relatos, a trabalhadora veio da China para pagar uma dívida que os pais contraíram com o casal de comerciantes.
O salário da chinesa, de aproximadamente R$ 1 mil, ficava retido pelos donos da loja. Ela dormia no depósito de mercadorias, em meio a diversas caixas de papelão, num colchão de baixa densidade, que ficava no chão. A comida era servida em recipientes e tábuas também no chão, e a trabalhadora consumia água de um balde. Funcionários da loja relataram que ela era maltratada pelos proprietários, por meio de gritos e xingamentos. A chinesa também era proibida de deixar o local sem autorização, tendo sua liberdade cerceada.
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