Bocão News | Política
Foi em outubro de 2014 que o ex-deputado federal Luiz Argolo começou a viver um inferno astral. O jovem baiano da pacata cidade de Entre Rios, que ascendia na carreira política, pode ter visto na noite desta segunda-feira (16) os seus desejos políticos virarem pó após a condenação a quase 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas a ruina na sua carreira política iniciou no ano passado quando não conseguiu se reeleger para deputado federal.
Os 63.649 votos não foram suficientes para manter o cargo. Para aliados, ali se iniciou um efeito dominó. Sem o cargo, Argolo perdeu o foro por prerrogativa de função (direito concedido a parlamentares, presidente da República, ministros, juízes e membros do Ministério Público de serem investigados e julgados por tribunais superiores).
Isto permitiu que na manhã do dia de 10 de abril, o ex-parlamentar fosse preso em casa no bairro do Caminho das Árvores em Salvador, na 11ª fase da operação da Lava Jato. Poucos dias após, foi levado para a Superintendência da Polícia Federal e depois transferido para o Complexo Médico Penal (CMP), ambos em Curitiba, onde recebeu a notícia da sua condenação.
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