Foi enterrado no final da tarde deste domingo (19) o corpo do cobrador Everaldo Oliveira Silva, de 62 anos, que morreu por volta das 4h, após ter 75% do corpo queimado em um protesto no bairro da Ribeira. Ele estava internado desde o dia 4 de abril no Hospital Teresa de Lisieux, no dia seguinte à manifestação contra a morte de um rapaz no bairro, mas acabou não resistindo.
Em protesto, o sindicato da categoria decidiu realizar uma paralisação de 1h pela morte do cobrador. Diversos rodoviários se reuniram no cemitério Campo Santo para prestar homenagem ao companheiro de trabalho. Mesmo com o final do prazo para que os trabalhadores retornassem às atividades, alguns coletivos ainda não voltaram a circular pela capital baiana. Vários pontos de ônibus ficaram lotados por conta do protesto.
Nova paralisação não está descartada
Oficialmente, nenhuma outra paralisação está marcada para este domingo. Entretanto, em entrevista ao site Bocão News, um motorista que aderiu à paralisação e não quis ser identificado disse que pretende levar os passageiros que estão na estação e recolher o transporte após esta viagem. "Nós queremos servir bem o passageiro, não temos como objetivo deixar ninguém nos pontos de ônibus. Mas temos que parar por que não aguentamos mais essa pressão", afirmou o rodoviário.
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