O Domingo É Meia, mas a espera é em dobro. Passado um ano do programa da prefeitura, a população comemora a vantagem de pagar metade da tarifa de ônibus aos domingos, mas reclama da pouca oferta de coletivos. As empresas alegam prejuízos e passam o volante para a prefeitura, afirmando, através do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps), que a Superintendência de Trânsito não dá condições de fluidez no tráfego, principalmente em domingo de sol e futebol. A prefeitura, por sua vez, sugere mudanças de hábito aos usuários, com a adesão do Bilhete Único e uso da integração para reduzir o tempo de deslocamento.
No meio do caminho quem precisa de transporte espera no ponto. Em Salvador, a frota de ônibus é reduzida para 70% nos sábados e 50% aos domingos. O decreto do programa Domingo É Meia, de março do ano passado, não determina a mudança desses percentuais, estabelecidos pela Transalvador com base na demanda. Aos domingos, a prefeitura calcula que 1/3 dos usuários de ônibus precisa do transporte. Em janeiro e fevereiro, na alta estação, quando a média nos dias úteis foi de 1,2 milhão de viagens reguistradas, o programa alcançou média de 400 mil meias-passagens pagas a cada domingo
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