Esperar por um ônibus metropolitano continua desconfortável. Os pontos, em vários bairros, apresentam infraestrutura precária, como a ausência de abrigos.
Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), dos 3.144 pontos da capital, apenas 1.231 possuem cobertura.
A prefeitura informa que faz manutenções e implantações, mas os usuários querem um projeto de requalificação mais amplo.
Na avenida São Cristóvão, a poucos metros do aeroporto, onde turistas devem desembarcar em junho para assistir aos jogos da Copa do Mundo, os passageiros têm a opção de esperar pelos ônibus apenas na rua.
Micro-ônibus ficam parados no ponto por cerca de dez minutos. Para não enfrentar congestionamento, os motoristas dos ônibus convencionais desviam o veículo para a pista ao lado.
Por medo de perder a viagem, as pessoas se arriscam em meio ao trânsito. Para o usuário Cléber Silva, a espera diária é incômoda. "Ficamos embaixo de sol forte e de chuva. Sujeitos a um atropelo", disse.
Revoltado com a situação, Aristeu Cerqueira, 65, conta que já fez várias reclamações à Transalvador, mas não foi atendido.
"Isso é um desrespeito. Nós pagamos transporte e temos que ficar desprotegidos no meio da pista para não perder o ônibus. Um deficiente não consegue embarcar aqui", afirmou.
A Tarde Online
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