A Arena Olímpica prendeu a respiração. Olhares aflitos tentavam dá força, tentavam ser o suporte de Arthur Zanetti na final das argolas. O bi olímpico estava em disputa. Não veio. O ginasta voltou ao pódio olímpico nesta segunda-feira, mas viu seu posto no topo passar de mãos. Atual campeão mundial, o grego Eleftherios Petrounias bancou a marra de se considerar favorito, cravou tudo, levou o ouro com 16,000 e frustrou o bi do brasileiro.
Ao anfitrião restou a prata. Amarga? De jeito nenhum. Zanetti comemorou o resultado, sabia que o rival era forte, o respeitava muito. Na Olimpíada do Rio de Janeiro, o brasileiro mostrou que ainda está entre os melhores do mundo com 15,766 pontos, mas um degrau abaixo do grego. O russo Denis Ablyazin completou o pódio com 15,700.
- Essa medalha tem gosto especial por ser em casa, pelo tanto que trabalhei. O problema de muita gente é só julgar o ouro. Estar em uma final já é grande coisa. Vocês não sabem o que eu passei para estar aqui e ganhar essa medalha. Veio a prata, estou muto feliz. Acho que é um resultado incrível. Vai ficar na minha memória - disse Zanetti.
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