quarta-feira, abril 13

PP anuncia maioria contra Dilma e desembarca do governo

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, indicado para o Ministério das Cidades
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro(Divulgação/PP/VEJA)
Sigla mais cortejada no saldão de cargos promovido pelo governo federal, o Partido Progressista (PP) oficializou nesta terça-feira o desembarque do governo e determinou que seus apadrinhados entreguem os postos que ocupam na administração pública. Os primeiros a puxar a fila devem ser, por ordem do partido, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o presidente da Codevasf, Felipe Mendes.
A decisão em favor da debandada ocorreu depois de a maioria da bancada considerar que o partido deve apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A posição do PP, o partido com mais representantes entre os investigados na Operação Lava Jato, é uma das mais emblemáticas derrotas para o Palácio do Planalto às vésperas da votação do processo que pode culminar com a derrubada da petista do poder.
"É uma decisão que eu não defendia, não vou negar. Eu defendia até o momento de hoje a permanência do partido na base de sustentação da presidente. Mas não me cabe outra alternativa, como seu presidente, que não acatar a decisão. Então hoje, o partido solicita aos seus quadros que pertencem ao governo da presidente Dilma Rousseff a carta de renúncia desses membros. Os dois mais emblemáticos eu já comuniquei, o ministro Gilberto Occhi e o presidente da Codevasf, o doutor Felipe Mendes, que têm cargos de extrema confiança do partido. Eu pedi que fizessem suas cartas. Eles prontamente atenderam para que pudéssemos remeter e colocar todos os outros cargos à disposição da presidente Dilma, como gesto de grandeza do partido e também de lealdade", disse o presidente do PP, Ciro Nogueira.

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