Antes mesmo de os deputados da comissão especial de impeachment votarem, amanhã, se concordam ou não com o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade do pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), parlamentares já estão buscando outras saídas para superar a crise política. O temor é que a polarização e os conflitos persistam depois de cessado o processo de impeachment.
As propostas em análise vão desde eleições gerais já em outubro e junto com o pleito para escolha de prefeitos e vereadores, como sugere o senador Valdir Raupp (PMDB-GO), a eleições só para presidente e vice, como defende a ex-ministra Marina Silva (Rede-AC). Há ainda, a revisão do regime de governo de presidencialismo para parlamentarismo, por meio de emenda à Constituição e sem a realização de plebiscito. A matéria deverá ser julgada esta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Trata-se de um mandado de segurança proposto em 1997 pelo então deputado federal Jacques Wagner (PT-BA), hoje ministro-chefe do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff.
Essas novas pautas ganharam os holofotes numa semana bastante nervosa. Além do suspense em torno do impeachment, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou que fosse instalada comissão para dar prosseguimento a um processo de impeachment contra o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP).
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