Orçamento de 2016, prevendo um déficit nas contas públicas - ou seja, que a arrecadação não será suficiente para pagar os juros da dívida pública. O mercado reage negativamente ao possível déficit e precifica o que já pode ser considerado mais um revés da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Por volta das 10h50, o dólar subia a 2,65%, sendo cotado a 3,68 reais.
Os investidores estão apreensivos com a possibilidade de o Brasil perder o grau de investimento, com o reconhecimento dos problemas. Além disso, esta é primeira vez na história que o governo prepara um orçamento com previsão de desequilíbrio fiscal desde a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que começou a fazer esse tipo de cálculo. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o resultado negativo deve ficar próximo de 30 bilhões de reais.
O reconhecimento das dificuldades foi a forma encontrada pelo Planalto para evitar "mascarar" o Orçamento, num momento de crise política e econômica, às vésperas de a presidente Dilma Rousseff enfrentar julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU) pelas chamadas 'pedaladas fiscais' - manobras que consistiam em atrasar repasses a bancos públicos para melhorar os resultados fiscais.
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