quarta-feira, novembro 12

Assessores de Dilma vendem versão de que ela nada teme no Petrolão - que incrimina partidos da base aliada




Apesar de todas as revelações bombásticas das "colaborações premiadas" da Lava Jato, assessores próximos da Presidenta Dilma Rousseff avaliam que nada vai acontecer contra o governo, a não ser o desgaste político que já é uma realidade. Na tese palaciana, por ter a caneta mágica do Diário Oficial - que nomeia e firma contratos -, Dilma se torna inatingível. Quem garante a blindagem dela é Luiz Inácio Lula da Silva (outro cujo nome escapa ileso de todos os escândalos.

Ao contrário da aparente "segurança" oficial, o escândalo do Petrolão toma rumos absurdos para se apostar tão facilmente na impunidade. Os vazamentos já atingem o elo aparentemente mais forte que segura o governo: o PMDB. Paulo Roberto Costa teria delatado uma reunião entre ele, o vice-presidente Michel Temer e Welington Moreira Franco (que sempre foi o articulador entre o partido e as maiores empreiteiras, na qual os peemedebistas teriam até lhe acenado com a presidência da Petrobras, em troca de alguma colaboração. Outras delações de Costa também atingiriam o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Alves.

As delações de "Paulinho" - como Lula da Silva se referia a ele - também atingiriam a cúpula do PT. Em 2011, foi relatada uma reunião entre Costa, na residência oficial do então presidente da Câmara, o petista Marco Maia, na companhia do deputado Arlindo Chinaglia. Também teria sido acenada a Paulo Roberto Costa a chance de chegar à Presidência da Petrobras, caso colaborasse com o partido. Outras delações de Costa e do doleiro Alberto Youssef incriminariam o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Edição do Alerta Total

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