Apareceu mais um personagem do esquema de corrupção da Petrobras, iniciado no governo Lula e desbaratado pela Justiça Federal há oito meses: o presidente da divisão industrial da Galvão Engenharia, Erton Fonseca, que está preso, contou que a empresa pagou propina de R$ 5 milhões a Shinko Nakandakari, preposto de Pedro Barusco, gerente integrante da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, chefiada por Renato Duque, indicado ao cargo pela cúpula do PT e José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. A informação é de reportagem de Rubens Valente e Mario Cesar Carvalho, da Folha.
A Galvão Engenharia tem provas do pagamento, que serão apresentadas à Justiça. Shinko atuava junto com o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que já fez uma delação premiada e prometeu devolver à União US$ 97 milhões obtidos ilegalmente do esquema. A diretoria de Serviços, indicada pelo PT, ficava com 3% dos valores dos contratos dessa área, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.Erton Fonseca afirmou à Polícia Federal que Shinko desempenhou, em relação aos contratos da diretoria de Serviços sob a gestão de Duque, um papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef nas obras tocadas pela diretoria de Abastecimento da estatal, então chefiada por Paulo Roberto. Em depoimento, o empresário da Galvão disse ter pago propina a empresas do doleiro Youssef. No depoimento, ele conta que o montante chegou a R$ 4 milhões. Segundo ele, houve “pressões” do deputado federal José Janene (PP-PR) –morto em 2010–, de Costa e de Youssef. O dinheiro teria ido para o caixa do PP.
Jornal da Mídia
A Galvão Engenharia tem provas do pagamento, que serão apresentadas à Justiça. Shinko atuava junto com o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que já fez uma delação premiada e prometeu devolver à União US$ 97 milhões obtidos ilegalmente do esquema. A diretoria de Serviços, indicada pelo PT, ficava com 3% dos valores dos contratos dessa área, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.Erton Fonseca afirmou à Polícia Federal que Shinko desempenhou, em relação aos contratos da diretoria de Serviços sob a gestão de Duque, um papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef nas obras tocadas pela diretoria de Abastecimento da estatal, então chefiada por Paulo Roberto. Em depoimento, o empresário da Galvão disse ter pago propina a empresas do doleiro Youssef. No depoimento, ele conta que o montante chegou a R$ 4 milhões. Segundo ele, houve “pressões” do deputado federal José Janene (PP-PR) –morto em 2010–, de Costa e de Youssef. O dinheiro teria ido para o caixa do PP.
Jornal da Mídia
Nenhum comentário:
Postar um comentário