segunda-feira, novembro 10

Alckmin pede a Dilma R$ 3,5 bi contra crise da água

Governador de São Paulo apresentou à presidente um plano com oito propostas para combater a crise que afeta o maior Estado do país

Marcela Mattos, de Brasília
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concede entrevista coletiva sobre a reunião que teve com a presidente Dilma Rousseff para tratar sobre a crise hídrica no estado, no Palácio do Planalto, em Brasília
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concede entrevista coletiva sobre a reunião que teve com a presidente Dilma Rousseff para tratar sobre a crise hídrica no estado, no Palácio do Planalto, em Brasília 
Em reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou uma lista de oito propostas para combater a crise hídrica que assola o Estado. Juntas, as obras totalizam 3,5 bilhões de reais e têm prazo variável de conclusão das construções – a primeira prevista para sair do papel deve ser finalizada em agosto de 2015.

À presidente, o governador apresentou as seguintes sugestões: uma adutora para reforçar a captação do Rio Campinas, com prazo de nove meses; construção de Estação de Produção de Água de Reuso (Epar) para reforço do Sistema Guarapiranga, com previsão de um ano; interligação do rio Jaguari ao Atibainha, com prazo de 14 meses; construção de Epar para reforço do sistema Baixo Cotia, com prazo de 18 meses; sistema de adutor regional para PCJ, com prazo de 18 meses; interligação do rio Pequeno com o reservatório Rio Grande, com prazo de dois anos; 24 poços na região do aquífero Guarani, com prazo de dois anos; e a construção de dois reservatórios em Campinas, com prazo de 30 meses.

Especial: Tudo é água
Um grupo de trabalho formado por ministros e secretários do governo paulista vai se reunir na próxima segunda-feira para discutir a viabilidade das obras. “Apresentamos um conjunto de obras que já vêm sendo trabalhadas pelo governo do Estado, algumas já com licenciamento ambiental, e tivemos uma boa conversa sobre a possibilidade de recursos do Tesouro ou por meio de financiamento. Esse grupo foi estabelecido para a gente avançar nesse tema”, disse Alckmin após o encontro.
O governador reafirmou que “não há risco de racionamento” e ressaltou que as obras são a curto e médio prazo. “Não são obras para amanhã. As obras para amanhã já estão sendo feitas. Nós vamos entregar neste mês mais um metro cúbico por segundo do Guarapiranga. As obras já estão sendo realizadas”, disse Alckmin.
Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário