A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) defendeu na noite desta segunda-feira (27) a consulta popular como essencial para se implementar a reforma política no País. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Dilma disse ter certeza que essa consulta será possível, pois durante a campanha conversou com diversos setores que contribuíram com formas de se fazer um plebiscito. "O Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma onda que avança", disse sobre a cooperação do Congresso Nacional com essa sua proposta, já que após as manifestações de junho do ano passado não teve apoio maciço dos congressistas para fazer a reforma através de consulta popular.
Das medidas para tal reforma, citou a possibilidade de proibir doações de empresas, mantendo apenas doações privadas individuais - proposta que é defendida pelo PT. "Tem várias propostas na mesa, a oposição fala muito em fim da reeleição", afirmou, sobre a pauta que foi defendida por Aécio Neves (PSDB) e por Marina Silva (PSB). No início da entrevista, Dilma reforçou a mensagem de união que havia colocado no discurso de vitória de ontem. "Nessa eleição, mesmo com visões e posições contraditórias, os brasileiros apresentaram uma visão comum: a busca de um futuro melhor para o Brasil. Essa busca é a grande base para que tenhamos união".
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