A presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer e o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), durante convenção nacional do partido, no auditório Petrônio Portela, em Brasília (Lula Marques/Frame/Folhapress/Folhapress)
O PMDB saiu das eleições de 2014 como o maior partido do país em Estados administrados – também possui o maior número de municípios e de parlamentares no Congresso Nacional – e um aliado mais do que fundamental para a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) em seu segundo mandato. O partido comandado pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), emplacou sete governadores, a maior quantidade entre as nove legendas que elegeram governantes neste ano. Em 2012, o PMDB já havia deixado as urnas com o maior número de prefeitos (foram 1.019 ao todo), o que lhe conferiu uma capilaridade singular.
A sigla só não tem hegemonia no eleitorado governado porque os Estados mais populosos do país elegeram tucanos e petistas. Os sete governadores peemedebistas –José Ivo Sartori (RS), Luiz Fernando Pezão (RJ), Confúcio Moura (RO), Paulo Hartung (ES), Renan Filho (AL), Marcelo Miranda (TO) e Jackson Barreto (SE) – governarão a partir de janeiro 28,7 milhões de eleitores – 20,15% do total no país. O PSDB, vencedor em São Paulo, administrado pelo governador Geraldo Alckmin, terminou com eleitorado governado que ultrapassa 51 milhões de pessoas – o equivalente a 35,84%. Embora o resultado tucano seja inferior ao atingido em 2010, ainda é o mais relevante no cenário nacional. O PT, com a vitória de Fernando Pimentel em Minas Gerais, atingiu 24,19% – com 34,5 milhões de eleitores.
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