Depois de reunião, grupo político de Marina Silva descartou apoio a Dilma Rousseff no 2º turno das eleições – mas nome do tucano não é consenso
Marina Silva e Aécio Neves durante debate da Band no 1º turno (Ivan Pacheco/VEJA.com)
Depois de uma reunião de quatro horas da Executiva Nacional da Rede, na noite desta terça-feira, o grupo político de Marina Silva descartou definitivamente um apoio a Dilma Rousseff no segundo turno das eleições. "A posição é pela não continuidade do atual governo. Nós queremos uma mudança, mas uma mudança qualificada, com conteúdo, com substância", disse Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina e porta-voz nacional da Rede, partido que a ex-senadora tentou fundar antes das eleições, mas que teve o registro barrado pela Justiça Eleitoral.
Segundo Feldman, pesaram na decisão os duros ataques promovidos pela campanha de Dilma contra Marina e a necessidade de alternância de poder.
Resistência – A opção por um apoio formal a Aécio Neves, no entanto, ainda encontra resistência dentro da Rede. O nome do tucano sequer foi citado no documento que a Executiva preparou para enviar ao Diretório Nacional do grupo, que realiza reunião nesta quarta. "A decisão não está madura para isso", avaliou Feldman, admitindo que ainda não há consenso sobre um apoio explícito da Rede a Aécio no segundo turno.
Terceira colocada nas eleições, com 22,1 milhões de votos, Marina vai anunciar seu posicionamento no segundo turno na quinta, depois de novas reuniões das siglas de sua coligação. A tendência é que a ex-senadora apoie a candidatura de Aécio, desde que o tucano se comprometa com algumas de suas causas, como a preservação ambiental, o fim da reeleição e a continuidade dos programas sociais. Mesmo uma eventual discordância de parte dos membros da Rede não deve alterar o posicionamento de Marina.
Os principais argumentos de resistência ao tucano são a consideração de que o PSDB não sinaliza avanços na área social e o argumento de que os tucanos, assim como os petistas, trabalharam para desconstruir a imagem de Marina durante a campanha. Além da questão central de a coligação de Marina e a própria Rede terem se fundado no conceito de terceira via, contra a polarização entre PT e PSDB.
'Consenso progressivo' – Nos bastidores, membros da Rede ligados à cúpula marineira admitem que a demora em haver uma definição mais clara se deve aos processos internos do grupo, que trabalha com o conceito de “consenso progressivo”, em que se chega às decisões por convencimento em torno de ideias e não por votação tradicional, mas que a tendência é a Rede acabar seguindo Marina no apoio ao tucano. "Há toda uma 'ritualística', mas é apenas uma questão de tempo o apoio ao Aécio", disse um membro da Executiva.
Informações Revista Veja
Segundo Feldman, pesaram na decisão os duros ataques promovidos pela campanha de Dilma contra Marina e a necessidade de alternância de poder.
Resistência – A opção por um apoio formal a Aécio Neves, no entanto, ainda encontra resistência dentro da Rede. O nome do tucano sequer foi citado no documento que a Executiva preparou para enviar ao Diretório Nacional do grupo, que realiza reunião nesta quarta. "A decisão não está madura para isso", avaliou Feldman, admitindo que ainda não há consenso sobre um apoio explícito da Rede a Aécio no segundo turno.
Terceira colocada nas eleições, com 22,1 milhões de votos, Marina vai anunciar seu posicionamento no segundo turno na quinta, depois de novas reuniões das siglas de sua coligação. A tendência é que a ex-senadora apoie a candidatura de Aécio, desde que o tucano se comprometa com algumas de suas causas, como a preservação ambiental, o fim da reeleição e a continuidade dos programas sociais. Mesmo uma eventual discordância de parte dos membros da Rede não deve alterar o posicionamento de Marina.
Os principais argumentos de resistência ao tucano são a consideração de que o PSDB não sinaliza avanços na área social e o argumento de que os tucanos, assim como os petistas, trabalharam para desconstruir a imagem de Marina durante a campanha. Além da questão central de a coligação de Marina e a própria Rede terem se fundado no conceito de terceira via, contra a polarização entre PT e PSDB.
'Consenso progressivo' – Nos bastidores, membros da Rede ligados à cúpula marineira admitem que a demora em haver uma definição mais clara se deve aos processos internos do grupo, que trabalha com o conceito de “consenso progressivo”, em que se chega às decisões por convencimento em torno de ideias e não por votação tradicional, mas que a tendência é a Rede acabar seguindo Marina no apoio ao tucano. "Há toda uma 'ritualística', mas é apenas uma questão de tempo o apoio ao Aécio", disse um membro da Executiva.
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