A condição emocional da seleção brasileira tem chamado à atenção não só da torcida. Mesmo eficiente até aqui, o time de Felipão pode ser prejudicado pelas cenas de fragilidade demonstradas nos rostos dos atletas. “Pode chorar, é uma forma de extravasar a emoção. Mas, antes de um momento importante e decisivo, ver o goleiro e o capitão chorando, e o treinador, em vez de acalmar e motivar, ficar na beira do campo reclamando da arbitragem e xingando adversários demonstram uma falta de controle emocional das mais perigosas”, disse João Ricardo Cozac, psicólogo do esporte e presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte.
Segundo Cozac, o trabalho da psicóloga Regina Brandão, que trabalha com Luís Felipe Scolari há anos, deveria ser mais extenso e focado. “O Felipão achar que representa a Regina na Seleção está furado, ninguém tem que representá-la a não ser ela mesma. Ele aceita a psicologia até certo ponto, e esse ponto é muito, muito, muito limitado, 20% do que a psicologia pode oferecer. Os outros 80% o Felipão não conhece ou não aceita”, analisou em entrevista ao Terra.
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