Impasse paralisa o país centro-americano desde o golpe de 28 de junho.EUA apoiam a votação, mas maioria da comunidade internacional, não.
Honduras prepara-se para as eleições presidenciais deste domingo (29) em meio às incertezas provocadas pela crise política e diplomática detonada pelo golpe de Estado de 28 de junho.
O país centro-americano vive uma situação institucional confusa desde que o presidente Manuel Zelaya foi derrubado naquela data, sob acusação de tentar mudar a Constituição para obter um novo mandato presidencialBoa parte da comunidade internacional não apoia a realização do pleito, por considerar que não há garantias democráticas. O único apoio de peso ao processo eleitoral é o dos Estados Unidos, cuja postura na condução da crise tem sido bastante criticada, principalmente pelos governos latino-americanos mais à esquerda, como o do venezuelano Hugo Chávez.
Zelaya, que voltou ao país inesperadamente em 21 de setembro, acompanhará a votação na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa, onde se refugiou. Ele convocou um boicote à votação e promete não reconhecer seu resultado.
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