Agência Estado
Teve início neste fim de semana, na Alemanha, na Irlanda e nos Estados Unidos, a série de protestos marcados por estudantes e imigrantes brasileiros no exterior contra o aumento da tarifa do transporte coletivo de São Paulo e em solidariedade aos manifestantes feridos. Em Berlim, Dublin e Washington, centenas de pessoas se reuniram em atos contra a violência policial no Brasil. Cerca de duas mil pessoas foram a uma das principais avenidas de Dublin, na Irlanda, a OConnell Street, para participar do "Brazilian Awakening Dublin". A publicitária Mariana Simões, de 23 anos, que está estudando inglês na cidade, acredita que o ato foi importante para prestar solidariedade aos manifestantes brasileiros. "Vimos tudo o que aconteceu no nosso país, principalmente por meio da internet, e a sensação de não estar perto para poder ajudar ou participar foi muito ruim", disse Mariana. Em Berlim, a manifestação aconteceu às 13h deste domingo (16) no centro. As autoridades interromperam o trânsito pelo trajeto de 1,5 quilômetro pelos bairros de Kreuzberg e Neukölln. O movimento foi lançado nas redes sociais no final da semana passada e mobilizou também membros da comunidade turca, que aproveitaram a oportunidade para mostrar seu descontentamento contra o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. Manifestantes também se reuniram em frente ao consulado brasileiro de Washington e colaram cartazes na entrada do prédio. De lá, se dirigiram até a Casa Branca, onde receberam o apoio de pessoas de vários países. A manifestação foi organizada por Ana Catharina Parra, que trabalha como babá na Virginia. Protestos estão marcados para ocorrer em 27 cidades ao redor do mundo nesta semana. Nos EUA, Boston, Nova York e San Diego, entre outros, estão na lista. A manifestação em Paris deverá ser no dia 22.
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