| Economia
Pressionado pelo Congresso Nacional e pelo empresariado, o governo federal decidiu adiar para 2018 o início da vigência da reoneração da folha de pagamento, medida que poderia gerar uma receita de R$ 2,5 bilhões neste ano. A medida provisória que acabaria com o benefício, se convertida em lei, perderá a validade nesta semana e é difícil que seja aprovada a tempo.
A alternativa encontrada pelo governo será reapresentar a proposta, desta vez por meio de projeto de lei. O governo pretende encaminhar o projeto nesta quarta (9) ao Congresso, segundo um ministro palaciano. Em evento na Confederação Nacional da Indústria, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que as condições do projeto serão as mesmas da medida provisória.
Ou seja, ele vai acabar com a desoneração da folha de pagamento para cerca de 50 setores econômicos. As empresas afetadas voltariam a calcular as contribuições devidas à Previdência de acordo com a folha de salários, e não mais conforme o faturamento da empresa. Se o projeto de lei for aprovado, as novas regras só entrarão em vigor 90 dias após a sanção presidencial. Por isso, não haverá mais tempo para que o dinheiro entre nos cofres públicos neste ano.
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