| Política
O Palácio do Planalto recebeu na quarta (9) novo sinal de que enfrentará dificuldade para conduzir a agenda econômica que defende como prioridade no Congresso. Sem receber os cargos prometidos, partidos da base de Michel Temer ameaçam impor derrota ao governo na semana que vem, quando se espera que ocorra a primeira votação da pauta econômica depois da rejeição da denúncia contra o presidente.
A primeira demonstração de insatisfação mais enfática deve vir na votação do Refis, texto no qual o governo já encontra dificuldades para negociar com o Legislativo. Siglas do chamado "centrão", grupo que reúne partidos médios como PP, PR, PSD e SD, pretendem boicotar as negociações sobre a medida provisória do Refis, programa de renegociação de dívidas com o fisco.
Alegando falta de diálogo com o Planalto, essas siglas afirmam que o governo se recusa a redistribuir os cargos hoje ocupados por indicações de deputados que votaram contra Temer. O Refis é a principal arma do governo para ampliar a arrecadação deste ano, diminuir o rombo no Orçamento e amenizar a revisão da meta fiscal, estipulada em um deficit de R$ 139 bilhões.
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