Folha Press | Política
Dos 77 inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos delatados por ex-executivos da Odebrecht, 13 já prestaram depoimento. Dentre os ouvidos, estão os pepistas baianos Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão. Como fizeram outros investigados, os deputados federais baianos tentaram, nos depoimentos, demonstrar distanciamento da empreiteira.
Alegam que conheceram os delatores por acaso e que tiveram encontros esporádicos. Ao depor, o deputado Mario Negromonte Jr (PP-BA) disse que "somente foi apresentado" ao ex-executivo José de Carvalho Filho, outro delator, "de forma ocasional, não se recordando se foi em algum evento social ou no aeroporto durante algumas de suas viagens".
Carvalho Filho disse ter doado R$ 110 mil via caixa dois em 2014. O aeroporto também foi ponto de encontro "por acaso" do deputado Cacá Leão (PP-BA) com Carvalho Filho, segundo relato do político. Suspeito de ter recebido R$ 30 mil por meio de caixa dois, Leão disse que conheceu Carvalho Filho em 2015 no saguão de um aeroporto. Segundo ele, ambos se encontraram "por acaso" e não trataram sobre doações "ou qualquer outro assunto".
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