domingo, novembro 27

Lula busca nulidade e politização em processo da Lava Jato


Um corredor com segurança armado divide o gabinete do juiz Sérgio Moro da sala de audiências no segundo andar do edifício da Justiça Federal, em Curitiba. Uma câmera acoplada no computador registra os primeiros depoimentos da ação penal em que Luiz Inácio Lula da Silva é réu, acusado de receber R$ 3,7 milhões, da OAS, em forma de benesses, no apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá (SP).
O dinheiro seria propina de contratos da Petrobrás, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato. Apontado como líder do esquema de corrupção na estatal petrolífera, que desviou mais de R$ 40 bilhões entre 2004 e 2014, Lula busca em sua defesa uma nulidade no processo, que tire de Moro a competência para julgá-lo, e ainda arraste o caso penal para a arena política.

“Concluir que Lula era o centro desse processo, como fez o Ministério Público Federal, só pode ser ato de voluntarismo maldoso, sem qualquer lastro de veracidade, o que se insere nas práticas de lawfare – que é o uso da lei e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política”, avaliou a defesa do ex-presidente.

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