quarta-feira, novembro 30

Copom reduz Selic para 13,75%, segunda queda consecutiva

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual, para 13,75%, nesta quarta-feira. Esta é a segunda redução consecutiva na taxa básica de juros. Com a mudança, a Selic iguala o patamar de junho de 2015. A decisão foi tomada por unanimidade.
Entre os itens que levaram à decisão, o Banco Central citou a redução nas projeções da atividade econômica para 2016 e 2017, também como a redução dos níveis de inflação. “A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência de quedas de preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida”, diz a nota.
A inflação medida pelo IPCA acumula alta de 5,78% no ano até outubro, segundo o IBGE. A meta definida pelo governo para este ano é de 4,5%, e com a margem tolerância pode chegar a 6,5%. Veja

Renan tenta votar pacote anticorrupção, mas senadores rejeitam

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou em votação no plenário do Senado um requerimento de urgência urgentíssima para a votação ainda nesta quarta-feira do projeto de lei que trata das medidas de combate à corrupção. Apesar dos protestos de grande parte do plenário, o presidente insistiu em colocar a matéria em votação, mas o requerimento foi rejeitado por 44 votos contrários e 14 favoráveis.
As medidas de combate à corrupção foram aprovadas esta madrugada na Câmara dos Deputados, há menos de 24 horas. O texto nem mesmo constava no sistema do Senado quando o presidente anunciou a intenção de colocá-las em votação ainda hoje, com quebra de interstícios, ou seja, do intervalo entre as votações. O requerimento tinha sido apresentado por PMDB, PTC e PSD. Apesar da previsão de que dois senadores pudessem a falar em favor do pedido de urgência, nenhum parlamentar dos três partidos quis usar a palavra. Veja

Lava Jato reage a mudanças nas ‘dez medidas’ e ameaça renúncia

A força-tarefa da Operação Lava Jato reagiu nesta quarta-feira à desfiguração pelo plenário Câmara, nesta madrugada, das dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público no ano passado.
Em entrevista coletiva no auditório da Procuradoria da República no Paraná, o chefe da equipe de procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol, atacou a emenda que prevê a tipificação do abuso de autoridades por juízes, procuradores e promotores e disse que as investigações da Lava Jato podem acabar caso a “lei de intimidação”, como chama, for aprovada.
“Não será possível continuar trabalhando na Lava Jato se a lei da intimidação for aprovada”, afirmou o procurador, que classificou a medida aprovada pelos deputados federais como “o golpe mais forte efetuado contra a Lava Jato concretamente em toda a sua história”.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, também disse que a operação pode parar caso a emenda seja aprovada e falou em “renúncia coletiva”. “Vamos renunciar coletivamente à Lava Jato caso essa proposta seja sancionada pelo presidente”, disse Santos Lima.
“Aproveitaram um projeto de combate à corrupção para se protegerem. O motivo é porque estamos investigando, estamos descobrindo fatos, iríamos chegar muito mais longe. O instinto é de preservação”, afirma o procurador.
A inclusão do abuso de autoridade no “pacote anticorrupção”, a partir de uma emenda da bancada do PDT, foi a primeira mudança aprovada na sessão. A emenda obteve o apoio de 313 deputados – muitos deles, enrolados no petrolão. Mais cedo nesta quarta-feira, Deltan Dallagnol já havia postado em seu perfil no Twitter que “está sendo aprovada a lei da intimidação contra promotores, juízes e grandes investigações”.
Citando a infame frase do senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) em conversa gravada com o ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato Sérgio Machado, Dallagnol afirma que “o objetivo é estancar a sangria. Há evidente conflito de interesses entre o que a sociedade quer e o que o parlamento quer. Se instala a ditadura da corrupção”. Veja

Com país em luto, Câmara consolida teatro do pacote anticorrupção

Enquanto dormia um país em luto pela tragédia que matou 71 pessoas e dizimou a equipe da Chapecoense na madrugada da ultima terça-feira, a Câmara dos Deputados virou as costas aos 2 milhões de brasileiros que votaram a favor das dez medidas contra a corrupção apresentadas pelo Ministério Público – e desfigurou o texto de modo que a única mudança substancial aprovada foi a que torna crime o caixa dois. Foi o último ato de um jogo de cena que teve início assim que o projeto de lei chegou ao Congresso, em março. Os parlamentares jamais cogitaram aprovar o texto do MP. Mas não ousaram deixar transparecer a intenção para a opinião pública.
Diante do conturbado momento da política nacional, os deputados preferiram deixar que a tramitação do texto seguisse sem maiores interferências: a ideia era aprovar o projeto na comissão criada para analisá-lo e, então, mudar o teor dos principais pontos em plenário. A comissão ouviu promotores e juízes. Também aprovou o texto elaborado pelo relator da matéria, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Houve chiadeira, mas não grandes duelos. Os parlamentares sabiam que a batalha principal se daria em plenário. Multipartidária, a manobra se deu por meio de emendas apresentadas por nove legendas. O texto segue agora para o Senado – e nada indica que tenha melhor sorte por lá.
No início da votação, por volta das 21 horas, caciques partidários ventilavam pelo Congresso que estava por vir uma grande mudança no texto final. A comoção nacional provocada pela tragédia da Chapecoense deu aos parlamentares a chance de fazer uma alteração ainda maior do que a que eles próprios previam originalmente. Mas ainda era muito cedo para que a manobra fosse posta em prática. Reuniões na calada da noite baixavam o quórum e preparavam o que estava por vir. Assim que o texto-base foi aprovado, deu-se a chuva de emendas, cuja votação só se encerrou pouco depois das 4 horas.
Além de desconfigurarem as medidas propostas pelo MP, os parlamentares aproveitaram o sono dos brasileiros para mandar um recado de intimidação aos procuradores: a primeira mudança aprovada foi a inclusão no pacote da previsão de punir por crime de abuso de autoridade magistrados, procuradores e promotores. “Está sendo aprovada a lei da intimidação contra promotores, juízes e grandes investigações”, disse no Twitter o chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A emenda obteve o apoio de 313 deputados – muitos deles, enrolados no petrolão.
Os deputados também incluíram a possibilidade de punir policiais, magistrados e integrantes do MP de todas as instâncias que violarem o direito ou prerrogativas de advogados. A emenda foi patrocinada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e apresentada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS). “O objetivo inicial do pacote era combater a impunidade, mas isso não vai acontecer porque as principais ferramentas foram afastadas. O combate à corrupção vai ficar fragilizado e, com um agravante, que foi essa intimidação dos investigadores”, disse Lorenzoni, isolado dentro do próprio partido. Nem o DEM ficou a favor do texto elaborado pelo deputado. Lorenzoni foi vaiado e hostilizado por seus pares.
O processo de desidratação do parlamentar se intensificou na semana passada, quando ele passou a sofrer duras críticas de todas as legendas. Houve inclusive um movimento para destituí-lo da relatoria. Líderes partidários não esconderam o descontentamento com o relatório elaborado por Lorenzoni. Segundo os parlamentares, o projeto contemplava apenas os interesses do Ministério Público. A possibilidade de punição de juízes e procuradores foi incluída no relatório pelo deputado, que mudou de ideia após uma conversa com Dallagnol. Ao final da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mesmo que um dia prometeu nada votar ‘na calada da noite’, defendeu o resultado e disse que se tratou de uma decisão “democrática do plenário”. “Mesmo que não tenha sido o que alguns esperavam, isso foi o que a maioria decidiu”, disse.
Entre as medidas que foram retiradas do texto está a criação da figura do “reportante do bem”, uma espécie de delator que não havia participado do esquema de corrupção, mas que contaria tudo o que sabia e seria premiado com até 20% dos valores que fossem recuperados. Os deputados também retiraram do pacote a previsão de dar mais poder ao Ministério Público em acordos de leniência com pessoas físicas e jurídicas em atos de corrupção. A Câmara derrubou ainda a responsabilização dos partidos políticos e dirigentes partidários por atos cometidos por políticos filiados às siglas – emenda apresentada justamente pelo PT. Outra medida suprimida foi a tipificação do crime de enriquecimento ilícito e das regras que facilitavam o confisco de bens provenientes de corrupção. Também saíram, é fato, medidas inconstitucionais, como a aceitação de provas colhidas de maneira ilegal e a supressão do habeas corpus.
Do texto original foram mantidos apenas a criminalização do caixa dois de campanha eleitoral, o aumento de punição para crime de corrupção (com crime hediondo a partir de 10.000 salários mínimos), a transparência para tribunais na divulgação de dados processuais, limitação de recursos para protelação de processos e ação popular, esse último incluído pelo relator no pacote. As dez medidas se tornaram quatro. Como definiu em nota a Procuradoria-Geral da República: “O resultado da votação colocou o país em marcha a ré no combate à corrupção. O Plenário da Câmara dos Deputados desperdiçou uma chance histórica de promover um salto qualitativo no processo civilizatório da sociedade brasileira”.

O que muda

Abuso de autoridade: os deputados incluíram a emenda que prevê crime de abuso de autoridades para magistrados e membros do Ministério Público. A proposta de alteração de texto foi apresentada pela bancada do PDT e prevê pena de seis meses a dois anos de prisão.
Violação de prerrogativas: punição a policiais, juízes e membros do Ministério Público que violarem direito ou prerrogativa de advogados. A proposta de alteração do texto foi apresentada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a pedido da OAB, e prevê pena de um a dois anos de detenção, além de multa.
Exclusão do reportante do bem: o reportante do bem seria uma espécie de delator, porém falaria sem estar diretamente envolvido no crime. O reportante denunciaria a órgãos da Justiça ou à imprensa acarretasse imposição de penalidades poderia receber até 20% dos valores recuperados. O destaque foi apresentado pela bancada do PSB.
Extinção de domínio: o texto que tratava sobre a “ação de extinção de domínio” foi retirado do pacote das medidas contra a corrupção. A extinção de domínio tem a finalidade de decretar a extinção dos direitos de propriedade e posse. O destaque foi apresentado pela bancada do PR. 
Progressão de pena: a bancada do PT apresentou um destaque que retirou o artigo que previa que o condenado por crime contra a administração pública só teria direito a progressão de pena quando reparasse o dano ou devolvesse os recursos do ato.
Prescrição de crimes: quatro artigos que endureciam as regras de prescrição de crimes, como a que estabelecia que o prazo de transcrição só começaria a ser contado após o ressarcimento integral do dano. A emenda foi apresentada pela bancada do PT.
Acordo de leniência: retirado trecho do texto que previa que Ministério Público poderia celebrar acordo de leniência. O destaque foi apresentado pela bancada do PT.
Enriquecimento ilícito: retirado trecho de tipificação do crime de enriquecimento ilícito para funcionários públicos. O destaque foi apresentado pelos partidos PP, PTB e PSC.
Acordo penal: retirada a possibilidade de Ministério Público e denunciado celebrarem acordo para aplicação imediata da pena antes da sentença judicial. O destaque foi apresentado pela bancada do PSOL.
Responsabilização de partidos: retirada a previsão de pena de suspensão do funcionamento dos partidos e da filiação do dirigente partidário responsável por crime de caixa dois. O destaque foi apresentado pelo bloco PP, PTB e PSC.
Lei dos partidos: foi retirado do pacote o trecho que revogava um artigo da Lei dos Partidos que define a responsabilização pessoal, civil e criminal de dirigentes partidários em razão da desaprovação de contas e atos ilícitos atribuídos ao partido só ocorre se a Justiça verificar irregularidade grave. Com a revogação do trecho, o artigo permanecerá na Lei dos Partidos. O destaque foi apresentado pela bancada do PR. Veja

Cármen Lúcia reage à Câmara: ‘Não se calará a Justiça’


CCJ do Senado aprova fim do foro privilegiado

Integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovaram nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o fim do foro privilegiado para autoridades em crime comuns. A proposta seguirá para discussão no plenário da Casa.
De acordo com o relatório aprovado, relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), perderão a prerrogativa de foro cerca de 22 000 autoridades. As novas regras se estendem inclusive ao presidente da República, ministros de Estado, congressistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a discussão na CCJ foi aprovada uma emenda, de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que prevê a aplicação da “prevenção de foro” ou “foro prevento”. Esse instituto estabelece que uma ação contra uma autoridade iniciada em um determinado Estado não poderá ser replicada em outros.
“A dúvida me vem muito em relação, em especial, aos membros do Poder Executivo, que têm atuação nacional ou estadual. O foro seria o foro do seu domicílio ou do exercício da sua função, como é no caso do mandado de segurança? Ou seria o foro prevento, de acordo com a lei da ação civil pública? Nós temos de deixar isso claro”, ressaltou o tucano ao propor a emenda.
Apesar de o relatório ter sido aprovado, lideranças da base e da oposição ressaltaram ao longo do debate a necessidade de mudanças no texto durante a discussão no plenário do Senado. Em meio às discussões, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), chegou até a fazer um apelo para que a votação da proposta fosse adiada na comissão para se chegar a um relatório de consenso. “Nós vamos, em tese, votar um texto que depois vai ser modificado e a leitura pública depois vai ser o seguinte: fizeram um texto e agora estão fazendo um jeitinho de mudar, de recuar, quando na verdade não é um recuo, mas um ajuste operacional e jurídico para ter viabilidade a aplicação da lei”, ressaltou Jucá. Veja

Esporte Na Arena Condá, torcedores choram e cantam: ‘É campeão’

Milhares de torcedores da Chapecoense encheram parte das arquibancadas da Arena Condá, nesta terça-feira, para prestar suas homenagens ao grupo de jogadores vítima da tragédia com o avião da equipe na Colômbia. A aeronave caiu em uma região montanhosa perto de Medellín na madrugada de terça, matando 71 pessoas, incluindo 19 jogadores e o técnico Caio Júnior.
No palco onde Bruno Rangel, Danilo, Cléber Santana e tantos outros brilharam para levar o time à inédita final da Copa Sul-Americana, lágrimas se misturaram a cantos de incentivo. “É campeão!”, gritaram os torcedores, erguendo as luzes dos seus celulares em um dos momentos mais bonitos do tributo aos heróis de Chapecó. Veja

terça-feira, novembro 29

29 de Nov // G1 | Mundo

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, e que sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29) tinha quase 17 anos e era britânico, segundo o portal espanhol Airfleets, que reúne informações sobre as compahias aéreas civis de todo o mundo.
A aeronave da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Rádios locais diszem que a mesma aeronave transportou a seleção nacional da Argentina para uma partida no início deste mês no Brasil. Anteriormente, havia transportado a seleção da Venezuela.
 Autoridades locais dizem que o acidente matou 76 pessoas. Há sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais. Entre os sobreviventes há jogadores.  


Mundo
29 de Nov // | Mundo

A notícia da queda do avião com a delegação da Chapecoense (leia aqui) na Colômbia causou comoção nas redes sociais na madrugada desta terça-feira (29). Através do Twitter, o Atlético Nacional, que enfrentaria o clube catarinense nesta quarta-feira (30), se mostrou solidário ao rival pelo título da Copa Sul-Americana.
"Nacional lamenta profundamente, se solidariza com a Chapecoense pelo ocorrido e aguarda informações das autoridades", escreveu. Assim como o clube colombiano, os brasileiros também enviaram o seu apoio. "Força, @ChapecoenseReal! Unidos em um só coração! O Flamengo e sua Nação estão juntos contigo! #ForçaChape", postou o Flamengo. 
Campeão brasileiro no último domingo (27) após vencer a própria Chapecoense, o Palmeiras também se mostrou solidário. "A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente o acidente do avião da @ChapecoenseReal e torce por boas notícias. #ForçaChape". Estamos torcendo por vocês, por boas notícias, Chapecoense! #ForçaChape", postou o Internacional de Porto Alegre.

Mundo
29 de Nov // | Mundo

O General José Acevedo Ossa, da polícia colombiana, estimou em 76 o número de mortes no acidente com o avião que levava a Chapecoense para a cidade de Medellín, na Colômbia, durante a noite desta última segunda-feira (28).  A Chapecoense disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul Americana na noite desta quarta-feira (30)
Segundo ele, apenas cinco pessoas sobreviveram à tragédia, incluindo três jogadores da equipe catarinense: o lateral esquerdo Alan Ruschel, além dos goleiros Danilo e Follmann. Uma aeromoça também foi resgatada. Entre os passageiros estavam 22 jogadores, 28 membros da comissão técnica, 22 jornalistas que acompanhavam a equipe e nove tripulantes.
"Estamos trabalhando também para resgatar os corpos dos mortos entregar às suas famílias. Conseguimos resgatar cinco pessoas com vida. Quando amanhecer, vamos retirar os corpos e iniciar o processo para enviar ao país de origem das pessoas", afirmou à rádio Caracol o responsável pelos resgates.


Mundo
29 de Nov // G1 | Mundo

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. Segundo autoridades colombianas, há 76 mortos e cinco sobreviventes. Segundo a rede de TV Caracol, da Colômbia, a aeronave sumiu do radar entre La Ceja e Abejorral
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Segundo o Aeroporto Internacional José Maria Cordova, de Medellín, os cinco sobreviventes são os jogadores Alan Ruschel, Danilo e Follmann, o jornalista Rafael Henzel e a comissária Ximena Suarez.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

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Roberto Freire diz que respeitará 'decisão técnica' do Iphan nacional no caso La Vue


O novo ministro da Cultura, Roberto Freire, garantiu que respeitará a decisão do Instituto do Iphan de barrar a obra do La Vue, em Salvador. O empreendimento foi o pivô do pedido de demissão do ex-ministro Marcelo Calero, que acusou o ex-ministro Geddel de tê-lo pressionado a intervir na decisão do Iphan e autorizar a construção do edifício.
"Se existe órgão técnico para decidir sobre patrimônio artístico, tem de respeitar a decisão técnica. Se alguém viesse para mim, eu teria encerrado o assunto com critério técnico", declarou Freire, em entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira (29).

Durante a entrevista, o ministro evitou polemizar sobre a saída de Calero, mas disse que não questionou o presidente Michel Temer (PMDB) os motivos que levaram à escolha de seu nome como substituto na pasta. "Não procurei saber dos motivos e assumi porque o governo Temer é constitucional e é fruto do impeachment de Dilma", jutificou, em referência ao processo que tirou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) da presidência. Infosaj

Avião da Chapecoense cai na Colômbia. Há pelo menos 76 mortos

A prefeitura de Medellín informa que ao menos 76 pessoas morreram na queda do avião que levava a equipe da Chapecoense. Outras cinco pessoas foram resgatadas com vida, segundo o prefeito Federico Gutierrez. Havia 81 pessoas na aeronave, das quais 72 eram passageiros e as outras nove, tripulantes. A confirmação da informação foi feita pelo general José Acevedo Ossa, comandante da Polícia Metropolitana de Valle de Aburrá.
As primeiras informações indicam que a aeronave não está completamente destruída. A Chapecoense viajava a Medellín, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana amanhã contra o Atlético Nacional. O avião se chocou com o solo em uma região montanhosa na cidade de La Union.
A delegação da equipe catarinense tinha 48 integrantes, além de dois convidados e 21 jornalistas. O grupo embarcou em Guarulhos e fez escala em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Lá, seguiu num voo fretado da empresa Lumia. Por volta das 22h15 (hora local), o avião sumiu dos radares.
O lateral Alan Ruschel foi um dos primeiros sobreviventes confirmados. Ele chegou lúcido ao hospital, com lesões na cabeça. O goleiro Danilo conseguiu fazer contato com sua família através do telefone celular. O goleiro reserva Jackson também foi resgatado com vida. A comissária de bordo Jimena Suarez também foi resgatada.
As autoridades locais disseram que o avião caiu numa região de difícil acesso e, em virtude das condições climáticas ruins, praticamente só veículos 4×4 conseguem chegar próximo.
Diretor da equipe de resgate, Carlos Ivan Márquez disse que pelo menos 150 pessoas estão trabalhando para tentar socorrer os passageiros do voo. O grupo embarcou em Guarulhos e fez escala em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Lá, seguiu num voo fretado da empresa Lumia. Por volta das 22h15 (hora local), o avião sumiu dos radares. A causa do acidente ainda não foi esclarecida.Veja