Em 2007, quando foi confirmada a maior descoberta de petróleo da história do país, as reservas do pré-sal, o Brasil experimentava um momento único. A economia tinha crescido 6,1% naquele ano, incentivada pela exportação de commodities agrícolas. A inflação caiu de 6,88% em 2005 para 3,6%, a menor taxa desde 1998.
A confiança era inabalável e os investidores concordavam que o Brasil era o mais promissor dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com democracia estável, população jovem e recursos naturais abundantes. Menos de uma década depois, a realidade mudou.
A principal economia da América Latina mergulhou na pior crise econômica deste século, agravada pela forte queda no preço das commodities (matérias-primas), pelo aumento insustentável da dívida pública, pelo processo de impeachment que paralisou o Congresso e por um escândalo de corrupção na Petrobras. A situação que o presidente interino, Michel Temer (PMDB), terá que enfrentar nos próximos dias não é favorável.
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