Aliados do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, confirmaram à coluna Satélite, do jornal Correio*, que o petista trabalha intensamente para emplacar um deputado baiano no comando da comissão especial responsável pela análise do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara. Uma fonte próxima a Wagner revela que a tendência do ministro é garantir a presidência da comissão para um nome com quem tenha ligações políticas e que, ao mesmo tempo, seja de um partido fora do núcleo duro do governo no Congresso, com bom trânsito na oposição e na base aliada.
“Internamente, Wagner já começou a testar a aceitação ao deputado Paulo Magalhães (PSD)”, corroborou um parlamentar da bancada da Bahia, para quem Magalhães cabe no perfil desejado. “Ele foi do DEM, está em uma sigla rachada e se manteve leal ao governo desde o início da crise”, avaliou.No flanco da oposição, a estratégia para agenda do impeachment será feita em duas frentes, informou o deputado José Carlos Aleluia (DEM). Junto ao PSDB, PPS, SD e dissidentes da base governista, o democrata defende prioridade máxima na mobilização popular. “Nosso foco é atrair a rua. O Congresso é sensível à opinião pública e à pressão da sociedade”, destacou.
Jairo Costa Jr., Correio*
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