segunda-feira, dezembro 7

Eleição de comissão que analisará impeachment é adiada

Deputado Leonrado Picciani PMDB/RJ
O líder do PMDB, Leonardo Picciani: racha na bancada(Beto Oliveira/Agência Câmara/VEJA)
Uma manobra de parlamentares da oposição, com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), postergou nesta segunda-feira a eleição da comissão especial que analisará o pedido de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff. O adiamento ocorreu no mesmo dia em que Dilma anunciou querer que o Congresso decida sobre o impeachment "o mais rápido possível" e propôs a suspensão do recesso parlamentar em janeiro.
A indicação e a escolha da chapa com 65 deputados seria realizada nesta segunda-feira às 18 horas, mas ficou para terça depois de opositores articularem a eleição de uma chapa alternativa. A intenção é evitar que líderes dos partidos da base governista que têm deputados com posições divergentes indiquem apenas integrantes alinhados ao Palácio do Planalto para barrar o processo. O primeiro racha foi na bancada do PMDB, depois de o líder Leonardo Picciani (RJ), defensor declarado de Dilma, sinalizar que não reservaria vagas para deputados pró-impeachment.

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