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O controle da comissão especial que vai elaborar o parecer sobre arquivamento ou abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) tem sido disputado entre a presidente e o chefe da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Segundo a Folha de S. Paulo, para buscar uma avaliação favorável, o governo busca na base aliada um nome que seja próximo ao Planalto, mas que não cause rejeição em partidos divididos como PMDB e PSD. Já Cunha tenta viabilizar deputados que sejam seus aliados e consigam apoio dos partidos de oposição. Todos os partidos terão até segunda-feira (7) para indicar 65 nomes para a comissão especial. O presidente e o relator serão eleitos na terça (8), em votação secreta.
Apesar da “briga”, ambos os lados concordam que não há como a presidência ir para os partidos como DEM e PSDB, que protocolaram o pedido, nem para PT e PMDB, já que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) seria o principal beneficiado. Do lado do governo, o principal nome defendido por enquanto para a presidência da comissão é o do baiano Paulo Magalhães (PSD), que é aliado do senador Otto Alencar (PSD) e tem boa relação com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT). Para o Planalto, o fato de Magalhães já ter sido do DEM garante bom trânsito na oposição. Entre os nomes para a relatoria, estariam os deputados Affonso da Motta (PDT) e o também baiano João Bacelar (PTN).
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