quinta-feira, fevereiro 28

Greve de vigilantes pune os baianos

A maioria dos bancos está fechada desde terça-feira, por conta da greve dos vigilantes por tempo indeterminado. A categoria reivindica o adicional de periculosidade e, até ontem, não tem avanço nenhum nas negociações com o sindicato patronal.

Às 14 horas desta quinta-feira, uma audiência será realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA) com o objetivo de tentar a conciliação entre os vigilantes bancários em greve e o patronato. A sessão ocorrerá na Seção de Dissídios Coletivos, na Sala de Sessões do Tribunal Pleno, sede do TRT5, em Nazaré. Caso não haja acordo, um julgamento será marcado.

Enquanto isto, alguns bancos privados abriram suas portas, com vigilantes sem fardas, o que para o Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes) é considerada uma desobediência à lei, que prevê que os bancos devam funcionar com profissionais de segurança privada devidamente fardados.

É fim de mês, época de pagamento de aposentados e servidores públicos. E muitas destas pessoas não tinham conhecimento da greve dos vigilantes, causando transtornos quando chegaram aos bancos, principalmente os públicos, como o Banco do Brasil, somente funcionando os caixas eletrônicos. Já a Caixa Econômica Federal, a maioria das agências, geralmente cercada, fechou os portões, para desespero dos clientes.



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