terça-feira, janeiro 26

Milionários escapam ilesos da destruição do terremoto no Haití


Condomínio de luxo revela o outro lado de Porto Príncipe




A 5 minutos da base militar brasileira de Porto Príncipe e a 20 minutos do aeroporto, um condomínio de luxo no alto da montanha assusta quem passou os últimos dias na parte baixa da cidade. O terremoto que destruiu a pobre capital do Haiti, no dia 12, não deixou marcas na parte rica.

Os milionários escaparam da tragédia - um contraste com as ruas destruídas e o cenário de escombros, lixo, bichos, corpos, saques e violência. Das 300 casas do condomínio Belvil, visitado ontem pelo Estado, apenas 5 foram afetadas, mas sem grandes proporções.

Não houve vítimas. Quem passa por ali não sente qualquer cheiro da desgraça que tomou conta da capital do Haiti há duas semanas. Bel Air e Cité Soleil, bairros pobres e em frangalhos após o terremoto, ficam a 20 minutos de Belvil.

As mansões do condomínio estão intactas, com os carros e jipes importados na garagem e nas ruas. A eletricidade está em perfeitas condições. Do lado de fora, seguranças de empresas privadas vigiam as ruas com espingardas em punho por US$ 70 mensais. Alguns deles perderam casas e parentes no tremor de terra.

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