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Foi só o primeiro jogo dos 18 previstos nas Eliminatórias. Mas a Seleção Brasileira, depois de ser derrotada pelo Chile, já precisa dar uma resposta em campo. Afinal, pela primeira vez o Brasil começou a caminhada rumo a uma Copa do Mundo com derrota. Mas pior do que isso foi a maneira pouco inspirada com a qual o time se apresentou em Santiago.
Nem a maior das armas da Seleção (o contra-ataque) funcionou. E olha que esse tipo de jogada salvou a pele do Brasil várias vezes na passagem anterior de Dunga como técnico. Mas as falhas nos contra-ataques são só a ponta do iceberg que pode afundar um time que ainda está longe de encantar, sobretudo quando joga sem Neymar.
Apesar das estatísticas parecerem positivas na segunda “era Dunga” (quando os amistosos entram na conta, são 17 jogos, 14 vitórias), o duelo contra La Roja foi a quinta partida oficial do técnico. E o aproveitamento na hora do “vamos ver” não tem sido dos melhores: são cinco jogos, duas vitórias, duas derrotas e um empate que acabou em eliminação nos pênaltis (diante do Paraguai, na Copa América-2015), marcando cinco gols e levando seis.
A pressão sobre a equipe cresce. E até a cobrança interna começa a surgir entre os mais experientes, como é o caso de Taffarel. Para o preparador de goleiros, é preciso mostrar mais disposição em campo no caminho até a Rússia. Sabíamos que seria difícil. Enfrentamos uma seleção que está muito bem. Mas deveríamos ter feito algo mais, sabemos disso, temos condições de fazer contra a Venezuela. Tem que dar algo a mais. Não pode só esperar que o nosso jogo vai acontecer – cobrou Taffarel. A resposta vai ter que ser dada terça-feira, no Castelão, contra a Venezuela. A partida em casa vai ser fundamental. Temos sempre que conseguir os três pontos em casa. Hoje o futebol é muito equilibrado, decidido nos detalhes. Um pequeno detalhe muda totalmente o jogo. Ali que você ganha ou perde - disse Dunga.
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