sexta-feira, outubro 9

Batalha agora é no Congresso, diz Wagner sobre contas de Dilma


O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que, depois da rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a batalha do governo agora é no Congresso Nacional. “Evidentemente que é ruim para o governo federal ter contas rejeitadas. A batalha agora é no Congresso Nacional, não é no Judiciário”, afirmou.
De acordo com o ministro, a presidente Dilma Rousseff não se surpreendeu com a unanimidade na decisão do TCU, já que 98% das decisões da corte são por unanimidade. “Evidentemente que o governo esperava que nossas razões fossem acolhidas pelo TCU”, admitiu. Para Wagner, a discussão do tribunal acabou virando um debate político, que “não deveria ser próprio do TCU”.

“Precisamos voltar à discrição que é própria dos tribunais”, completou. O ministro disse que a tentativa do governo de adiar o julgamento recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF) não foi um “tiro no pé”. “Fomos ao Supremo porque entendemos que o processo estava sendo atropelado”. Ele disse não acreditar em retaliação dos ministros à judicialização do processo. Wagner não descartou um novo recurso ao Judiciário, mas disse que isso só seria feito caso o Congresso Nacional mantenha a posição do TCU. Para o ministro, o julgamento no Congresso Nacional será “totalmente diferente” e caberá analisar as razões políticas das pedaladas.

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