Edição do Alerta Total
Por Jorge Serrão
Dilma Rousseff chorou ontem de emoção com o relatório da Omissão Nacional da Verdade, que culpou 377 agentes do Estado por crimes na tal Ditadura Militar, mas esqueceu das 126 vítimas reais do terrorismo da esquerda armada nas décadas de 60-70. Certamente, a Presidenta vai abrir o berreiro, de medo, quando a Operação Lava Jato promover uma devassa nas caixas pretas operadas pela Diretoria Internacional e pela Diretoria Financeira da Petrobras. A denúncia de um funcionário de carreira da empresa à Polícia Federal forçará Dilma a exonerar diretores da empresa.
A Presidenta insiste em proteger a amiga Graça Foster no comando da companhia. No entanto, torna-se insustentável a permanência no cargo de Almir Guilherme Barbassa. A poderosa figura acumula a Diretoria Financeira e a função de relacionamento com o mercado. Barbassa também foi o presidente da subsidiária Petrobras International Finance Company (PIFCo) - que foi alvo das revelações do empregado à PF. Como Barbassa foi o responsável por todos os pagamentos feitos pela Petrobras, ele fica na corda bamba, na avaliação de analistas do mercado. Só se sustenta se for preservado pelo lobby dos bancos, com quem rola a imensa dívida diária da Petrobras.
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