As feiras livres, em todos os rincões do país (principalmente nos estados nordestinos) e do exterior, são locais para onde “deságua” fatia substancial da produção do homem do campo, do próprio município e de outras regiões. E o que caracteriza bastante esses espaços de negócios é, inexoravelmente, a variedade de produtos, a custos mais baixos, atraindo o publico consumidor de todas as faixas econômicas e sociais.
Por outro lado, além desse atrativo de cunho econômico, o que é bastante salutar é a convivência diária com uma multiplicidade de personalidades de todos os segmentos da sociedade. Essa miscigenação de religiões, crenças, costumes é riquíssima, fazendo com que a verdadeira cultura (aquela que emerge da essência da natureza humana) possa emergir, sem parâmetros, sem preconceitos.
As feiras livres, portanto, são não apenas espaços de negócios mas, também, de interação social. Por outro lado, em que pese todo esse “glamour” cultural, mesmo que, para alguns, “provinciano”, as feiras livres, em milhares de municípios pecam em questões como higienização, segurança, logística (falta de estacionamentos, dificuldades no trânsito, falta de padronização de barracas, falta de segmentação de produtos, etc). E questões dessa magnitude, via de regra, acabam afastando a clientela que, por sua vez, prefere dirigir-se aos supermercados.
Fonte: Infosaj
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