A Petrobras terá de pagar 135 milhões de reais em rescisões e multas contratuais a funcionários da Alumni (antiga Alusa), que presta serviços para a estatal na refinaria de Abreu e Lima. A decisão foi tomada após audiência na 191ª Vara do Trabalho de Ipojuca, em Pernambuco, conduzida pela juíza Josimar Mendes da Silva. Com o acordo, a estatal arcará com os encargos trabalhistas de funcionários que deixaram de receber porque a estatal parou de pagar os fornecedores da obra. Na quarta-feira, a Petrobras fez um depósito de 44 milhões de reais para o pagamento parcial dos encargos, o que deve aliviar a situação de cerca de 4.800 trabalhadores da refinaria.
A ação foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem de Pernambuco (Sintepav), que representa os mais de 40.000 funcionários que já passaram pela obra. A Petrobras tem até o dia 17 deste mês para depositar os 89 milhões de reais restantes. Caso contrário, a juíza poderá entrar com uma sentença responsabilizando a petroleira pelo atraso na concessão dos benefícios.
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