O nome do novo técnico do Bahia será definido de vez em São Paulo. O presidente Fernando Schmidt revelou que o clube segue negociando com Gilson Kleina e Márcio Araújo, mas a contratação de outro profissional não está descartada, uma vez que impasses "travaram" as conversas com os dois treinadores. Uma coisa é certa: o Bahia ainda não tem treinador.
"Não, ainda não. Estamos indo para São Paulo agora por causa do calendário, pois o Bahia joga com Palmeiras no domingo. Estamos indo um pouco antes para continuar a desenvolver contatos com as pessoas que estão na nossa mira como treinador e até, quem sabe, outros nomes possam continuar a surgir nesse processo.
Minha expectativa é que na volta de São Paulo isso já tenha sido resolvido ou em vias de sê-lo. Enquanto isso, o Bahia continua dirigido por Charles, que vem desempenhando um ótimo papel e que será incorporado a equipe da comissão técnica porque é uma pessoa experiente, muito querida no clube e que tem tido o melhor diálogo com os atletas nesse momento de transição", afirmou Schmidt em entrevista ao Correio24Horas e iBahia Esporte.
Tanto Márcio Araújo quanto Gilson Kleina estiveram perto de acerto com o Bahia, mas detalhes afastaram ambos do clube. Mesmo assim, a direção tricolor insiste nas negociações e não revela qual é o preferido. A questão que emperrou a conversa com Kleina anteriormente estava relacionada a pedida salarial. "Kleina também estará lá em São Paulo. Vamos conversar com ele. Tenho notícias que a pretensão salarial dele pode ser objeto de negociação", explicou o presidente do Bahia.
Já com Márcio Araújo o problema é a formação da comissão técnica. "Havia negociações adiantadas, mas durante a fase final dessas negociações, houve um problema em razão da formação de equipe que ele quer trazer. Além dos custos, precisamos analisar o perfil de cada qual para também manifestar nossa concordância ou não".
Departamento de futebol - De acordo com Schmidt, o novo diretor de futebol Rodrigo Pastana terá autonomia para vetar a escolha de qualquer treinador, apesar de ter chegado no meio das negociações. "Agora é com participação de proeminência dele. Ninguém da diretoria do Bahia vai contratar um treinador que não seja do agrado, da confiança, do desejo do novo diretor de futebol, o Rodrigo Pastana", assegurou.
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