A cidade histórica de Cachoeira (a 110 km de Salvador), patrimônio histórico do Recôncavo baiano, iniciou nesta quarta-feira, 13, a tradicional Festa da Boa Morte, que prossegue até domingo. Turistas e moradores já transitam pelas ruas da cidade para assistir aos rituais religiosos, que envolvem este ano 21 mulheres negras, que representarão a ancestralidade dos africanos escravizados e libertos do Recôncavo. A expectativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo é que a cidade receba 10 mil turistas e visitantes nesses dias de festa, em sua maioria afro-americanos
"Será uma média de três mil pessoas por dia. No dia 15, o ponto alto das celebrações, esse número pode chegar a cinco mil", diz o secretário José Luiz Bernardo. A festa preserva os seus traços característicos e mistura candomblé e catolicismo em quatro dias de cerimônias. Outros eventos voltados para o povo negro são realizados, como o II Encontro de Saúde dos Terreiros do Recôncavo, nesta quarta e quinta, das 9 às 18 horas, e sambas de roda. Artistas plásticos também vão expor seus trabalhos.
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