Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Antes do Natal, como se esperava, explodiu a relação dos políticos envolvidos (por ora) com o escândalo da propina na Petrobras, alcançando 28 políticos, muitos de expressão na República, como Renan Calheiros. A publicação foi feita hoje pelo Estadão e, também, pela Folha de S. Paulo, gerando um clima de frisson no setor político brasileiro, como, aliás, era de se esperar. Os políticos foram denunciados em 80 delações feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, protegido pela delação premiada. Procurados, tais parlamentares, governadores e ex-governadores, como Roseana Sarney, que anunciou há dois meses o seu afastamento da vida pública, preferiram guardar silêncio. Recusaram-se terminantemente a falar sobre os seus envolvimentos. De acordo com a denúncia, são os seguintes políticos supostamente envolvidos no escândalo: PT – Antônio Palocci, figura carimbada, ex-ministro da Fazenda de Lula e de Dilma, Gleise Hoffmann, ex-chefe da Casa Civil de Dilma, senadora e candidata derrotada ao governo do Paraná, Humberto Costa, senador e líder do PT no Senado, de Pernambuco, Lindbergh Farias, senador e candidato derrotado no Rio de Janeiro, Tião Viana, governador reeleito do Acre, Delcídio Amaral, senador por Mato Grosso, Cândido Vaccarezza, deputado federal por São Paulo e Vander Loudge, deputado por Minas Gerais; PMDB – Renan Calheiros, presidente do Senado, político alagoano, Edson Lobão, sarneysista e ministro das Minas e Energia no governo Dilma, Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados e candidato ao governo derrotado no Rio Grande do Norte, Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro que renunciou o mandato, Roseana Sarney, governadora do Maranhão que anunciou o abandono da atividade política, Valdir Raupp, senador por Roraima; Romero Jucá, senador pelo Paraná e líder e Alexandre José dos Santos, deputado pelo Rio Grande do Sul - PSB – Eduardo Campos, candidato à presidência morto na campanha em acidente aéreo; PR – João Simão, deputado RJ, Benedito Lira, senador por Alagoas, Mario Negromonte, ex-ministro das Cidade no governo Dilma e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Luis Fernando Farias, deputado por Minas, Pedro Corrêa, ex-deputado porr Pernambuco e a deputada de São Paulo Aline Senra.
Fonte: Bahia Notícias