sexta-feira, abril 12

30 toneladas de carne estragada iam para a mesa de quem mora em Salvador

A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), Ministério da Agricultura, Procon e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) deflagraram ontem operação para fechar um frigorífico clandestino, que vinha funcionando no bairro de Valéria, em Salvador. Mais de 30 toneladas de carne, armazenadas de forma irregular, foram apreendidas e os dois responsáveis pelo estabelecimento, conduzidos à delegacia.

O frigorífico funcionava num prédio, cuja fachada estava pintada de branco, no Loteamento Jardim Terra Nova, Rua B, nº 179 A, em Valéria. A carne, de origem bovina e suína, não estava refrigerada e grande parte dela espalhada sobre o piso do estabelecimento, apresentando sinais de putrefação e com a presença de larvas e insetos.

Segundo a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, o frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, uma delas sediada no Piauí. “O selo é uma identidade da empresa e significa que ela tem autorização para manipular o produto”, explicou a delegada. A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas.

No local, cujos donos foram identificados como Orlando Silva Santos, de 34 anos, e José Evaldo Ribeiro de Macedo, 49, a polícia encontrou diversas notas fiscais de açougue e supermercados instalados em bairros como Federação, Valéria, Ogunjá, Ceasa e BR-324, onde a carne apreendida vinha sendo comercializada. Os trinta mil quilos de carne apreendidos já foram destruídos.
Tribuna da Bahia



Nenhum comentário:

Postar um comentário