Desfecho acontece 20 anos após 111 presos da Casa de Detenção de SP morrerem, mas 53 réus ainda aguardam julgamentos .
A Justiça de São Paulo condenou, na madrugada deste domingo (21), 23 policiais militares acusados de participar do massacre do Carandiru, como ficou conhecido o episódio em que 111 presos da Casa de Detenção do Estado foram mortos no Pavilhão 9, em 2 de outubro de 1992, após uma briga entre detentos de facções rivais motivar a entrada da Polícia Militar (PM). Os réus - todos integrantes do 1º Batalhão de Choque (a Rota) -, responderam por 13 das 15 mortes ocorridas no 1º andar do prédio. Eles foram condenados à pena mínima para cada homicídio, que é de 6 anos, somada à pena de mais 6 anos por impossibilitarem a defesa das vítimas. Os 12 anos multiplicados pelo número de vítimas resultou em uma pena de 156 anos de reclusão em regime fechado. Porém, vão poder recorrer da sentença em liberdade.
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