O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, “herdeiro político” do chavismo, foi eleito neste domingo presidente do país até 2019, em votação realizada 40 dias após a morte do líder Hugo Chávez. Mas seu rival, o oposicionista Henrique Capriles, não reconheceu a vitória do chavista e pediu uma recontagem total dos votos. Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,07% de Capriles, segundo Tibisay Lucena, chefe do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
Em números absolutos, foram 7.505.338 votos contra 7.270.403. A vitória foi por uma margem de 1,59 ponto percentual, ou 235 mil votos, muito mais apertada do que o esperado. A participação foi de 78,71% dos 19 milhões de eleitores cadastrados. Lucena afirmou que os resultados são irreversíveis, pediu respeito a eles e aconselhou os venezuelanos a se manterem em casa. Falando a uma multidão de chavistas desde o Palácio de Miraflores, Maduro disse que sua vitória foi “justa e legal”, mandou uma mensagem de união aos opositores derrotadas e prometeu manter as conquistas dos 14 anos de governo Chávez.
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