sábado, junho 16

15 de Jun // | Violência
Um abismo social, econômico e de infraestrutura separa os dez municípios brasileiros que têm as menores taxas de homicídio do país (6,3 mortes por 100 mil habitantes) das dez cidades que concentram os maiores números de assassinatos  (103 mortes por 100 mil habitantes, em média). É isso o que aponta o relatório do Atlas da Violência 2018.
Documento mapeou as mortes violentas nos municípios com população superior a 100 mil residentes, em 2016, com base nos dados do Sistema sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, e cruzou essas informações com indicadores de educação, pobreza, mercado de trabalho, habitação, gravidez na adolescência e vulnerabilidade juvenil.
Se a distância entre as taxas de homicídios (6,3 no primeiro grupo contra 103 no segundo) desses municípios impressiona, a comparação dos demais índices desses locais aponta igualmente para extremos, sugerindo que paz ou violência se alimentam de fatores como escolaridade, saneamento básico e ocupação de jovens adultos. Percentual de crianças pobres? Nas cidades com menos mortes, 6,2% das crianças são pobres, nas cidades violentas, 25,3%.

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