A nova pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (3), mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial saltou de 45% para 60%.
De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% –a maior variação entre todos os concorrentes– e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%.
No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. Mas a probabilidade de que ela tenha crescido é maior que a de que nada tenha acontecido.
Ainda segundo a publicação, a pesquisa espontânea, em que o entrevistador pergunta pelo voto sem apresentar os nomes dos concorrentes, Dilma foi de 19% para 25%.
Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria).
Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês.
O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal. Mesmo entre os eleitores de Aécio e Campos, a reprovação foi majoritária: 69% e 72%, respectivamente. A pesquisa foi realizada nesta terça (1º) e quarta (2) com 2.857 entrevistas.
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