18 de Nov // Foto: Adriano Machado/Reuters | Política
A futura ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro, Tereza Cristina, concedeu incentivos fiscais ao grupo JBS na mesma época em que manteve uma “parceria pecuária” com a empresa. A deputada arrendava uma propriedade em Terenos (MS) aos irmãos Joesley e Wesley Batista para a criação de bois e, ao mesmo tempo, ocupava o cargo de secretária estadual de Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul.
Os documentos assinados por Tereza Cristina foram entregues pelos delatores da JBS em agosto do ano de 2017 como complemento ao acordo de delação premiada fechada em maio entre os executivos da empresa com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
Tereza Cristina foi secretária do agronegócio do então governador André Puccinelli (MDB-MS) de 2007 a 2014, que foi preso em julho deste ano pela Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal sob acusação de corrupção. A política de incentivos fiscais do governo estadual está no centro da delação premiada fechada pela JBS com a Procuradoria-Geral da República no ano passado no capítulo que tratou da corrupção em Mato Grosso do Sul.Infosaj
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