Único voto ainda não tornado público no processo contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, a deputada Tia Eron (PRB-BA) será decisiva para a cassação ou não do pemedebista. Se Eron não votar a favor da perda do mandato, a punição será a suspensão temporária
Se Tia Eron, que tem reclamado a correligionários da pressão sofrida nos últimos dias, preferir não aparecer na comissão e a votação ocorrer nesta terça-feira, o resultado estará dado também: a suspensão, sem cassação do mandato. Isso porque o primeiro suplente do bloco composto pelo PRB a registrar presença foi Carlos Marun (PMDB-MT), aliado do pemedebista.
Marun registrou presença na comissão às 9h17 e terá a preferência para votar em caso de ausência de algum dos titulares. Onyx Lorenzoni (DEM-RS), favorável à cassação e também integrante do bloco, marcou presença 33 segundos depois. O placar está 10 a 9 a favor de Cunha. Se Tia Eron votar pela cassação, haverá empate e o voto de desempate se o voto de desempate será do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), adversário de Cunha.
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