Propinas relatadas por sete colaboradores da Operação Lava-Jato com destino ao quarteto do PMDB que o Ministério Público quer ver na cadeia superam os R$ 200 milhões, de acordo com levantamento do Correio.
Os valores, parte deles convertida na cotação do dólar de quarta-feira, não incluem correção monetária. Se tudo o que disseram é verdade, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é o campeão dos pixulecos, à frente do ex-presidente José Sarney (AP), do deputado Eduardo Cunha (RJ) e do ex-ministro e senador Romero Jucá (RR).
Mas parte dos relatos não menciona cifras dos alegados subornos para os políticos. Foram analisados depoimentos de dez pessoas dentre os mais de 60 acordos de colaboração premiada de leniência: os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), o empreiteiro da UTC Engenharia Ricardo Pessoa, os executivos da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo e Flávio Machado, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, os lobistas Fernando “Baiano” Soares e Júlio Camargo, e o entregador de dinheiro Carlos “Ceará” Souza. (CB)
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