"Tirei uma mochila das costas". Estas foram as primeiras palavras de Maxi para explicar o que estava sentindo ao, finalmente, marcar o seu primeiro gol com a camisa do Bahia. Desde que chegou ao clube, o atacante ainda não havia conseguido balançar as redes. Na última quarta (30), contra o Villa Nova-MG, o baixinho finalmente tirou a "zica".
No segundo tempo de jogo, Railan foi derrubado dentro da pequena área e o árbitro marcou o pênalti. Lincoln e Henrique estavam próximos à bola, mas imediatamente chamaram Maxi Biancucchi para fazer a cobrança. A torcida embarcou na atitude dos companheiros do argentino e apoiou o baixinho ao som de "uh, terror, Biancucchi é matador"
Surpreso, Maxi agradeceu aos colegas de elenco, correu e marcou o seu primeiro gol com a camisa do Tricolor. Emocionado, o atacante bateu no peito, mostrou o escudo e foi abraçado por quase todos os atletas tricolores em campo. No banco, jogadores e comissão técnica fizeram questão de ficar de pé para aplaudir o atacante.
O conjunto de atitudes mexeu com o 'hermano'. Emocionado, Maxi fez questão de agradecer pelo apoio de todos. "O cobrador era Lincoln, mas existia a chance de Henrique cobrar. O treinador queria que eu batesse e o grupo também. Fui pego totalmente de surpresa porque não sou batedor do time, mas fiquei arrepiado com a vibração da torcida, que pediu meu nome. Quando fiz o gol senti um alívio muito grande e também fiquei emocionado quando todo o banco levantou e me aplaudiu", disse em entrevista ao Correio24Horas.
"Essa torcida, desde que eu cheguei aqui, me acolheu e me tratou com muito carinho. Nunca ouvi palavras que não fossem de incentivo. É impossível não virar tricolor, não tem como não ter um sentimento diferente por eles. Quando a torcida do Bahia grita o meu nome, é impossível não sentir essa emoção", completou
INFOSAJ
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