Liderados pela Força Sindical, trabalhadores de diversas categorias farão um protesto na manhã desta quinta-feira (1), no Dia do Trabalhador. Porém, o ato é silencioso, já que não haverá passeata, apenas a distribuição de um manifesto com reivindicações dos trabalhadores da Central dos Trabalhadores do Brasil.
De acordo com a presidente da Força Sindical, Nair Goulart, os integrantes da central aproveitam a data para mostrar a população o seu repúdio contra a intransigência e falta de diálogo do governador Jaques Wagner com os trabalhadores. “Os trabalhadores brasileiros anseiam dialogar democraticamente. Temos uma pauta trabalhista, com matérias de interesse de toda a sociedade, direcionadas para o desenvolvimento do País. São temas urgentes e importantes, que visam a distribuição de renda com justiça social”.
No manifesto, as centrais sindicais reclamam também da presidente Dilma Rousseff que só recebeu os trabalhadores apenas quatro vezes nestes anos de gestão – consideradas insuficiente comparadas às reuniões com o empresariado. “Hoje, em meio ao colapso do capital, Dilma transformou seu governo em mera tentativa de administração da crise. Na política econômica, as taxas de juros continuam como uma das mais altas do mundo e a inflação é crescente”.
Ainda no documento, os sindicalistas vinculam a crise da educação e da Polícia Militar à crise salarial e ao descaso no cumprimento dos reajustes salariais.
Shows - No inteior, as centrais sindicais farão um ato-show em Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana e Teixeira de Freitas. A CUT promoverá uma festa para no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. Rui Costa, pré-campanha ao governo do estado, vai aproveitar o espaço para mais uma agenda pre-campanha. Ainda terá shows da banda Adão Negro e do forrozeiro Zelito.
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