O Papa Francisco continua a surpreender e a causar polémica. Depois de ter afirmado que os ateus também serão salvos, desta vez o Sumo Pontífice defendeu que a Igreja Católica não deve estar fechada aos pecadores como «uma alfândega pastoral».
«Somos muitas vezes controladores da fé, em vez de facilitadores», disse Francisco, numa missa na residência de Santa Marta, no Vaticano, onde mora desde que foi eleito Papa,
De acordo com um resumo da homilia divulgado pela rádio Vaticano, o Papa deu como exemplo um padre que recusa batizar uma criança filha de uma mãe solteira. «Esta mulher teve a coragem de continuar a gravidez [...]. E o que encontra? Uma porta fechada», apontou Francisco.
«Isto não é zelo, isto é distância de Deus. Quando fazemos este caminho com esta atitude não estamos a ajudar o povo de Deus», acrescentou Jorge Bergoglio que, quando era o arcebispo de Buenos Aires, incentivou padres e bispos a batizarem as crianças nascidas fora do casamento.
«Jesus instituiu sete sacramentos e, com este tipo de atitude, estamos a criar um oitavo, o sacramento da alfândega pastoral», disse ainda o Papa Francisco na homilia.
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